domingo, 25 de outubro de 2009

Amigo mata amigo com um só murro certeiro no nariz!

A notícia é do Diário de Aveiro, e pode ler-se na sua edição on-line, o que eu desaconselho, pois pode ler essa mesmíssima notícia neste blogue e com o extra de aqui serem adicionados os meu preciosos e requintados comentários a esta trágica notícia.


Vagos: Levou um murro no nariz, caiu e acabou por falecer
A morte de um comerciante de 84 anos, de Santa Catarina, não está esclarecida, mas há fortes possibilidades de ter sido desencadeada por um murro desferido por um amigo (Como é bom ter amigos, a vida sem amigos tinha algum sentido? Talvez até que pudesse ter sido mais longa a vida deste senhor sem amigos, mas e o sentido? O sentido é que importa nesta vida meus amigos.)

Estabelecido há 56 anos no centro da freguesia de Santa Catarina, no concelho de Vagos, Manuel Sesta não esperaria morrer a meio de uma pacata tarde de domingo igual a tantas outras (pois, quem esperaria? Tantos dias da semana para se morrer e vai-se logo falecer a um domingo, ainda por cima a meio da tarde) e logo às mãos de um amigo (amizade é tão bonita!) e antigo empregado.
“Eles eram amigos, aquilo só aconteceu porque eles eram velhos amigos”, lamenta-se a viúva do comerciante que, além da taberna onde tudo aconteceu, tinha uma loja de rações nas redondezas. (Pois claro, não passa na cabeça de ninguém que um par de desconhecidos ou mesmo de inimigos, entrassem numa cena destas...)
“Quantas vezes acarretava os sacos da ração quando o Manuel lhe pedia”, refere uma vizinha e amiga da família, a propósito do alegado homicida. A mesma mulher, que se aproximara para consolar a viúva, Maria Alice Barreira, acrescenta: “Não sei o que lhe deu, mas antes já se tinha metido com uma senhora que ia votar”.
Cerca das 16 horas de domingo, Jorge Pires entrou na loja do amigo, de 84 anos, e pediu que lhe “aviasse” cinco litros de vinho. Manuel Sesta, que o conhecia bem, percebendo que o homem “vinha com os copos”, ter-se-á negado a satisfazer-lhe o pedido. “Mas ele queria o vinho a todo o custo”, conta Maria Alice Barreira, e “não gostou de levar um não como resposta”. Ainda de acordo com a versão da viúva, Jorge Pires irritou-se e atirou-lhe uma pedra “que não lhe acertou” e a seguir “deu-lhe um murro no nariz”.

Tão é assim, o homem, o tal de João, já vinha claramente descontrolado quando chegou á tasca, pois a caminho para lá teve uma escaramuça com uma senhora que ia exercer o seu direito ao voto, um dado muito relevante para a história, depois o outro, o tal de Sesta, não lhe avia o vinho, é óbvio que uma pessoa de bem, tem que se descontrolar e tem que começar arremessar umas pedras na direcção do indivíduo prevericador e caso a borracheira seja tanta que não se acerte com nenhuma pedra na cabeça do nosso alvo, vai-se lá ao murro, e diga-se em abono do talento de João, pode não ser grande pistola em pontaria com pedras, mas que possui a direita mais mortifera de Vagos e arredores disso não restam dúvidas!

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